domingo, 8 de dezembro de 2013

Harpas invisíveis


foto: manhã incandescente - André Jorge


Naquele instante quando todas as coisas param,
o desolado observador solitário está nos céus,
você ouve o vento noturno e seus suspiros,
de harpas que tangem até amor se reunir
nos pálidos portões do êxtase??

Quando todas as coisas pararem, e ficarem sós 
acorda para ouvir o doce tanger das harpas, 
para amar. 
E o vento noturno, responde em antífona, 
Até que esta noite termine?

Tangem, as harpas invisíveis, até mesmo no amor, 
o céu se fez incandescente, 
naquele instante quando luzes brandas vêm e vão, 
há uma doce música suave no ar 
sobre a terra fica embaixo. 

James Joyce  - Poema III 
Tradução: Eric Ponty 


Jaques Offenbach - Barcarole - Les Contes d'Hoffmann



19 comentários:

  1. Piękny wiersz i wspaniała muzyka. Pozdrawiam cieplutko.
    Poema bonito e boa música. Saúdo calorosamente.

    ResponderExcluir
  2. Que belo poema! cheio de muitos sentimentos e a Barcarolle de Offenbach ... é emocionante de ouvir. Um abraço muito forte, Teca.

    ResponderExcluir
  3. Love this photo and poem....as usual very well done Teca.

    Beijos, Joop

    ResponderExcluir
  4. prachtig......heb je de foto bij de muziek gemaakt?? of heeft men de muziek bij de foto gemaakt...??

    ResponderExcluir
  5. Lindo, tocante e que nos daz pensar...
    Suave como a bruma do mar...
    bjs
    Excelente semana
    Ritinha

    ResponderExcluir
  6. A música lavando a alma.
    Sempre vale a pena.

    Uma ótima semana!
    Bjo, Teca
    =)

    ResponderExcluir
  7. Suavidade bailando em cada verso...
    Teca, beijos!

    ResponderExcluir
  8. Obrigado pela visita a meu blog!E quero dizer, que as harpas são os instrumentos musicais mais belo que a mão do homem já construiu Eu amo o som das harpas.
    Um abraço do amigo Roberto.

    ResponderExcluir

  9. A magia da música!... Tocada e falada.

    Lídia

    ResponderExcluir
  10. Precioso poema del gran James Joyce.
    Beijos

    ResponderExcluir
  11. Hermosa entrada; foto, versos y música. Abrazos.

    ResponderExcluir
  12. Gostei da foto, do poema, da música (muito)... Mas o ponto alto foi perceber a intensidade do maestro. Beijo

    ResponderExcluir
  13. Me gustó el poema, en España un gran poeta Gustavo Adolfo Becquer también le dedicó un poema al arpa:
    Del salón en el ángulo oscuro,
    de su dueña tal vez olvidada,
    silenciosa y cubierta de polvo
    veíase el arpa.

    ¡Cuánta nota dormía en sus cuerdas
    como el pájaro duerme en las ramas,
    esperando la mano de nieve
    que sabe arrancarlas!

    ?¡Ay! ?pensé?; ¡cuántas veces el genio
    así duerme en el fondo del alma,
    y una voz, como Lázaro, espera
    que le diga: «¡Levántate y anda!».


    Espero que estés mejor de ánimo, un beso

    ResponderExcluir
  14. Teca oye esa música y nos la trae "grata, dulce, ... en el aire
    arriba, y en la tierra abajo." ja ja ja.
    Qué hermosura de vídeo!!!
    Beijos grandíiiiiiiiisimos a la Campeona de lo sublime y de la belleza artística!!!

    ResponderExcluir
  15. Só poderia ser assim tão bom quanto é!

    Beijo

    ResponderExcluir
  16. Ottimo testo di Joice, ben accompagnato dalla Barcarola di Offenbach. Quest'ultima io la canto in dialetto veneziano. Un amichevole abbraccio.

    ResponderExcluir
  17. Dos pesos pesados para esta entrada, Teca: James Joyce y la "Barcarola" de la ópera de "Los cuentos de Hoffmamm". Esta vez me inclino por la segunda.
    Unha aperta

    Justa

    ResponderExcluir
  18. Versos bellos, que penetran suavemente en nuestro corazón y en nuestra alma.
    Un abrazo.

    ResponderExcluir