foto: internet
Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
Carlos Drummond de Andrade
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
Carlos Drummond de Andrade
Ai que poesia mais dramatica essa....
ResponderExcluirMas gostei.... rs
td de bom pra vc.
bjux
Hola Teca
ResponderExcluirQué bueno que me dejó disfrutar de todos los días de hermosos poemas e imágenes,
Mis felicitaciones.
Estimado saludos y besos, Joop
Sólo viviendo el presente y aceptándolo somos capaces de aliviar el dolor y curar las heridas.
ResponderExcluirBesos.
Como siempre nos eliges un poema, intenso, precioso...
ResponderExcluirSaludos y un abrazo.
¡Precioso poema!
ResponderExcluirUn abrazo.
Não é fácil sobreviver às rotinas que se vão instalando, mas quem melhor que Carlos Drummond de Andrade para o dizer com esta força e profundidade?
ResponderExcluirUm beijo
Si. Llevo tiempo sin contestarme.
ResponderExcluirTeca eu mexi errado nas configurações do meu blog. caso você tenha tentado posta um comentario e ñ deu certo peço desculpa! já arrumei a coisa =) kkk... em todo caso desculpa tá. beijos amiga estou sempre de olhos aqui...
ResponderExcluirSiempre nos deleitas con bellos poemas, un fuerte abrazo Teca.
ResponderExcluirLindo poema Drummond é mesmo muito bom!
ResponderExcluirBeijoss
we have hands..
ResponderExcluirnot wings..
how to fly with the speed of the earth?
we to stand here as trees..
moving trees..
at times it may hurt..
we to bear that too..
Wonderful poem.
ResponderExcluirPrecioso poema. Un abrazo
ResponderExcluirBelo...Carlos Drumond de Andrade é sempre bom!
ResponderExcluirBeijo!
Lautert, tudo de bom pra você também.
ResponderExcluirBeijinhos.
Joop, would you like me to speak with you in Portuguese?
You really are amazing ...
Kisses, dear.
Fernando, é um ciclo... é vida!
Beijos, querido.
Antonio, é sempre uma honra tê-lo aqui conosco. Gosto muito do que você escreve no seu blog.
Beijos e abraços.
Javier, que bom que veio...
Beijinhos.
Lídia, Drummond tinha uma magia única com as palavras...
Beijocas.
José Alfonso, e quanto tempo...
Um abraço.
Saulo, Saulo... ontem você me deixou doidinha! Ahahahahahahahahaha
Mas hoje já voltei lá e comentei tudinho... falando pelos cotovelos! ;)
Beijos doces, menino bonito!!!!
seva, obrigada por sempre vir aqui me deixar um carinho.
Beijos ternos.
Petra, eu gosto muito dele...
Beijos, menina!
arvind, we have real hands and wings of imagination! ;)
Kisses, dear friend.
Don, a big hug.
José Alba, obrigada.
Um abraço.
Marcos, ele é eternamente bom!
Beijos com ternura.
"wings of imagination"
ResponderExcluirteca, u too become a poet - now a days..
a song me came across today..
ResponderExcluirit may say - how much me love her..
http://www.youtube.com/watch?v=HKCQZvfOxqA&feature=player_embedded#at=25
Interesting words!
ResponderExcluirarvind, the songster...
ResponderExcluirKisses and hugs.
Amin, good evening, honey!
Kisses.