foto: internet
A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
de leões na floresta, enfurecidos.
Drummond junto com Quintana são meus os poetas preferidos. Parabéns pela escolha. Beijo
ResponderExcluirtossan, veja essa foto do monumento dos seus preferidos, de autoria de Francisco Stockinger, na Praça da Alfândega em Porto Alegre, RS: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fb/Drummond_e_Quintana.jpg
ResponderExcluirBeijos e obrigada pela visita.
Muito lindo o texto, do nosso amigo e poeta gigante Carlos Drummond de Andrade!
ResponderExcluirMuito erótico, a flor da imagem também é sugestiva, adequada, bem escolhida.
A sensibilidade à flor da pele.
Um beijinho pra ti amiga Teca.
Que a vida seja sempre generosa contigo :)
Dalai, nosso poeta querido também tinha seu lado sensual... "caliente", erótico...
ResponderExcluirUm beijo muito carinhoso pra você.